O clima e o relevo definiram o contexto para o povoamento mais remoto da atual Suíça. A ferramenta mais antiga encontrada até hoje nesta região, um achado único, tem a idade aproximada de 400 000 anos.
No início do Século XVI, a reforma dividiu a cristandade ocidental em dois campos. O movimento reformista iniciado por Martin Luther não via a Igreja visível e o sumo pontífice, o Papa, como mediadores decisivos para a salvação da alma, nem as boas obras do homem como condição para tanto, mas apenas a graça de Deus comunicada por Cristo.
Tensões confessionais caracterizaram a Confederação no Século XVII. Apesar disso, ao contrário das “Três Federações”, os Estados-membros da Confederação conseguiram manter-se fora da Guerra dos Trinta Anos (1618-48).
O Século XVIII foi uma época pacífica, em temos de política externa, em que, após a Guerra de Villmergen, de 1712, também as tensões confessionais atenuaram-se lentamente.
Em termos de politica interna e externa a situação se acalmou com a fundação do estado federal. Por meio da revisão da constituição em 1874, a Confederação obteve competências adicionais.
Na primeira metade do Século XX, a Suíça não vivenciou somente duas guerras mundiais, mas também um período entre guerras, que trouxe uma forte crise econômica e grande incerteza política.
No período pós-guerra, estabeleceu-se, na política interna, um consociativismo, incluindo os sociais-democratas. A partir de 1959, os quatro grandes partidos dividiram permanentemente os sete assentos do Conselho Federal entre si, conforme uma fórmula fixa ("fórmula mágica").
Com o final da Guerra Fria e dos inúmeros processos de globalização, as condições gerais econômicas e da política externa alteraram-se rápida e permanentemente.